segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Posições e Funções

Posições e Funções
Ao formar uma equipe de futsal visando o trabalho de uma temporada, o técnico deve se preocupar não só em preencher as posições em quadra ou deficiências da equipe, mas também em atribuir funções de acordo com as habilidades/qualidades de cada um dos atletas a sua disposição.
As funções a serem desempenhadas pelos atletas independem do esquema tático adotado pela equipe, alem de nem sempre corresponder às posições em quadra. As funções a serem desempenhadas e as características do jogador para cada funções são as seguintes:

Marcador
É aquele jogador que reúne as melhores condições de antecipação e marcação, às vezes coincide o fato de que seja o fixo da equipe. Possui bom senso de cobertura, sabe utilizar bem o corpo e geralmente tem bom nível de força física;

Passador
Geralmente é o jogador de melhor passe da equipe, dotado de uma boa visão de jogo e precisão nos lançamentos de longa distância.
Muitas vezes é o segundo jogador mais habilidoso da equipe, mas por ter um excelente senso de marcação, joga com segundo defensor cobrindo o fixo (marcador);

Armador

A maioria das vezes é o jogador mais rápido e habilidoso da equipe;
Possuidor de uma boa velocidade de raciocínio, quando jovem geralmente tem dificuldade de jogar para a equipe, sendo um jogador experiente tende a buscar o jogo coletivo sem anular sua habilidade natural;





Finalizador

É jogador com o talento natural para finalizar em gol. Antevê como poucos os lances que poderão resultar em gol.
Dotado de boa técnica e habilidade, tem na velocidade de reação e antecipação sua principal virtude físico-tática.

É uma jogada de estilo que poucos jogadores sabem realizar. Você deve tomar muito cuidado para não se machucar principalmente dentro da quadra.



Para que entendamos a afirmação anterior que as funções nem sempre correspondem às posições em quadra, devemos conhecer as definições das posições dos atletas em quadra. Diversos autores tentam definir as posições no futsal, pessoalmente adotamos as definições de VOSER (2001) para as mesmas:

Goleiro
"Este é o responsável por defender e impedir que a bola ultrapasse a linha de gol. (...) As ultimas regras lhe dão a possibilidade de lançar a bola com as mãos diretamente para o outro lado da quadra. (...) observa-se que o goleiro de futsal deverá possuir também as mesmas qualidades técnicas dos demais jogadores de linha".

Fixo
"Sua função básica é defensiva, porém deve saber o momento exato participar de algumas manobras ofensivas, como organizador, abrindo espaços para os companheiros e chegando como homem surpresa para o arremate a gol. Este jogador devera também orientar os colegas durante a marcação e ter um bom senso de cobertura".


Alas (direito e esquerdo)
"São os responsáveis pela construção das jogadas e tem a tarefa de marcar e atacar".

Pivô                                                                                        
"Este é o responsável pela distribuição das jogadas e, quando acionado, exerce as ações de finalização e de abrir espaços na área adversária para a penetração de seus companheiros. A sua característica básica é saber jogar de costas para o gol".
O técnico de futsal não deve se ater a estas conceituações, na hora de atribuir as funções em quadra. Muitas vezes um jogador apesar de jogar numa determinada posição, exerce como maior
                                              Jogador banheirista é aquele que não sai de perto
do l adversário. É oportunista, mas no futebol de
campo se posiciona muito   mal, por isso muitas
vezes fica em impedimento
eficiência uma função em quadra que aparentemente não seria a sua, podemos citar o exemplo de um ala ser o marcador ao invés do fixo, que seria a escolha natural. Ou um dos alas exercer a função de finalizador da equipe ao invés do pivô, que no caso em estudo rende mais como armador das jogadas da equipe.
A função de passador geralmente é exercida por um dos alas ou pelo fixo, quando este é detentor de um bom passe de media e longa distancia, alem de bom nível de habilidade.
O trabalho de atribuição de funções é mais usual em equipes cujos jogadores não são experientes, pouco experientes ou se tem pouco tempo para treinos táticos antes da competição alvo da temporada. A atribuição de funções não exime os jogadores de executar (e bem) qualquer uma das funções descritas anteriormente, mesmo que esta não seja a que lhe foi atribuída pelo técnico. Para que qualquer um da equipe possa desempenhar as funções de outro jogador em quadra o trabalho de treinamento dos fundamentos do futsal (passe, drible, condução, chute etc.) é primordial, mesmo para aqueles jogadores mais experientes do elenco. Este treinamento parece fácil, mas quando é realizado muitas vezes o numero de erros na sua execução são tantos, que muitos poderão achar tratar-se de um jogador qualquer amador.
Fonte:

Esquema de Jogo e Marcação no Futsal


Esquema de Jogo
Os esquemas de jogo mais adotado pelas equipes são: 2-2, 1-3, 3-1, 1-2-1. Estes esquemas são os comumente praticados durante o desenvolver de uma partida, sendo que uma equipe varia constantemente tais esquemas, de acordo com as necessidades e principalmente de acordo com o adversário.
                                                                                                                                                    



     Tática: É quando as crianças "entendem"
muito bem as explicações do Técnico.

Esquema 2-2: é um esquema defensivo, geralmente empregado por equipes iniciantes ou de categorias menores, tendo como principal característica dificultar a dilatação do placar no caso de inferioridade em relação ao adversário.
Ofensivamente apresenta pouca objetividade, pois sua movimentação é restrita. Em relação ao grupo de atletas, restringe as habilidades, pelo fato de não oferecer uma mobilidade durante o desenvolver da partida, dificultando trabalho com bola, lançamentos. Deve-se ter em mente que em determinados momentos, um
esquema como este, o determinado "caixote", quando bem aplicado, e muito bem treinado, realmente dificulta o adversário a penetração no campo de ação da equipe, restando normalmente a esta, os chutes de média e longa distância, que poderão resultar em algo, de acordo com o tamanho da quadra de jogo.

Esquema 3-1: é um esquema mais defensivo, onde a equipe em determinados momentos da partida, utilizará para evitar o crescimento do adversário e consequentemente à marcação de gols por parte destes. Oferece, no entanto a possibilidade de um contra ataque, valendo - se de um pivô habilidoso para
surpreender o adversário;
Esquema 1-3: é o esquema utilizado com o objetivo de mudar o resultado de uma partida, onde somente a vitória interessa, e neste caso, a equipe valendo-se de um bom fixo, libera os demais, alas e pivô, para sob pressão objetivar a mudança de resultado de acordo com o que importa para a equipe;
Esquema 1-2-1: é o esquema utilizado em uma partida tranqüila, com o desenvolvimento normal das jogadas, que propiciam o desenvolvimento do jogo e principalmente a movimentação dos atletas, variando as jogadas e alternando-se nos posicionamentos com o intuito de envolver o adversário.

SISTEMA DE MARCAÇÃO      

Por Homem a Homem
Na marcação homem a homem ou individual, o defensor marca individualmente o jogador que lhe indicado acompanhando-o por toda a quadra. Esse sistema pode ser dividido em marcação sob pressão e meia pressão. Neste sistema marca-se o jogador, não a bola. A marcação sob pressão exige que o marcador exerça o combate direto ao oponente em qualquer setor da quadra, procurando evitar que o oponente receba a bola. E entende-se por meia pressão o combate no setor de ataque somente sobre o oponente que recebe ou que está de posse da bola, não sendo necessário o combate sobre o jogador que está sem bola, ficando o responsável por este jogador adversário mais retraído a fim de dar cobertura ao companheiro que efetua o combate direto sobre aquele que está com a bola, além de guarnecer o setor central da quadra. No setor defensivo a marcação é efetuada sob pressão.

Por Zona
O sistema de marcação por zona consiste em atribuir a cada jogador da equipe uma zona definida de defesa com a incumbência de ocupá-la e defendê-la integralmente. Neste sistema marca-se a bola, não o jogador. Na marcação por zona o combate é exercido sobre o jogador contrário mais diretamente quando ele penetra na zona confiada ao defensor, sem que, no entanto, este seja obrigado a acompanhá-lo fora dela. O sistema de marcação por zona é muito vantajoso, pois favorece a cobertura de defesa, tornando a marcação altamente eficaz, além de ser muito propício aos contra-ataques toda vez que a bola é tomada do adversário.

sábado, 7 de maio de 2011

Conhecendo os Fundamentos do Voleibol

Saque - É o fundamento que dá inicio a partida, pode ser feito por cima(flutuante, viagem ao fundo do mar) ou por baixo (simples ou jornada nas estrelas).

Recepção - Acontece após o saque, a técnica usada para fazer a recepção é a MANCHETE e o objetivo do jogador que faz a recepção é colocar a bola na mão do levantador.

Levantamento - Acontece após a recepção, a técnica utilizada é o TOQUE e tem como objetivo preparar a bola para um ataque.

Ataque - O ataque é feito após o levantamento, a técnica usada para fazer o ataque é a famosa CORTADA e tem como objetivo "cravar" a bola na quadra adversária.

Defesa - Acontece após um ataque quando não o bloqueio não funciona, a técnica mais utilizada para fazer a defesa é a MANCHETE, porém, a defesa pode ser feita com qualquer parte do corpo, inclusive com os pés.

Bloqueio - Acontece após o ataque, é feito próximo a rede e com os dois braços erguidos e esticados. Tem como objetivo bloquear o ataque de forma que a bola caia na quadra adversária.

O rodízio no Voleibol 

O rodízio no Voleibol é o ato no qual os jogadores de uma equipe rodam na quadra, no sentido horário, trocando uma posição em relação a ocupada anteriormente.

Quais são as posições de rodízio?

As posições de rodízio vão de 1 a 6. Sendo que o jogador que ocupar a posição N° 1, sempre será o responsável, obrigatoriamente, de realizar o saque da equipe.
Rede e Fundo
No Voleibol se denomina que os jogadores que ocupam as posições 4, 3 e 2 no rodízio estão “na rede” e os jogadores das posições 5, 6 e 1 estão “no fundo”.
Quando ouvimos em uma transmissão de um jogo de Voleibol na TV, que a “rede” de determinada equipe é uma “rede” alta, a palavra rede aparece no sentido conotativo, já que a rede que o locutor está se referindo é referente aos jogadores que estão ocupando as posições 4, 3 e 2 no rodízio, que por sua vez, são os mais altos da equipe.

Quando ocorrerá o rodízio?
O rodízio ocorre todas as vezes em que uma equipe marca um ponto após o saque da equipe adversária. Ou seja, se sua equipe marcou um ponto após o saque do adversário, sua equipe deve rodar uma posição, no sentido horário. Já se sua equipe marcou um ponto após um saque de sua própria equipe, o rodízio permanece como está.

Regras relacionadas ao rodízio
Primeira regra relacionada ao rodízio está relacionada ao saque, que sempre será feito pelo jogador que ocupar a posição 1 após um rodízio.
Outra regra importante é que os jogadores que ocuparem as posições de “fundo” (1, 5 e 6) não podem atacar na linha de 3 metros, ou mesmo pisando nela. De forma, esses mesmos jogadores também ficam impedidos de bloquear, já que é impossível efetuar um bloqueio estando atrás da linha de 3 metros.
O Líbero
O Líbero foi criado com o objetivo de fazer a bola ficar mais tempo em jogo, já que ele é um jogador especialista em defesa e sua função em quadra é de defender.
Ao Líbero é permitido: substituir e ser substituido ilimitadamente; defender e levantar.
Ao Líbero é proibido: atacar; bloquear; sacar e levantar saltando após a linha de 3 metros.

Atividade 1
Após a leitura do texto desenvolva com sua dupla uma palavra cruzada com dez questões referentes ao voleibol. Utilize o excel para a elaboração da tabela da palavra cruzada.